terça-feira, 17 de março de 2009

O fim ou um novo começo?



Senhores e também Senhoras, nos deparamos com a péssima notícia: A discografias encerrou suas atividades. Vítima da perseguição dos agentes anti-pirataria, os seus moderadores decidiram fechar o fórum da comunidade que contava com quase 1 mi de usuários pertencentes e outras centenas de milhares que usavam mesmo sem se cadastrar um impressionante acervo construído pelos seus usuários e organizado pelos moderadores durante os 3 anos de funcionamento da comunidade .
A partir desse fato, nos encontramos em uma discussão profunda e que tem duas palavras chaves: "Música e Internet".

Até quanto é prejudicial para o artista a livre circulação do seu material na rede??

Do ponto de vista da divulgação, com certeza é um fator positivo, principalmente para o artista que esta começando, mas essa divulgação se restringiria apenas para o meio digital, chegando raramente as rádios e a TV. Um desses raros casos é o que aconteceu com a cantora Malu Magalhães, que segundo histórico, começou expondo seu trabalho no Myspace até receber o convite para cantar com o Camelo,posteriormente vendeu os direitos de uma musica sua para uma Cia de telefone celular e com a grana para gravar seu próprio disco. Mas casos como esses são isolados, e vemos muitas bandas morrerem na praia, chegando até a fazer um sucesso inicial na rede, mas sem o apoio(leia-se Jabá) das gravadoras, não chegam a se "massificar" tendo um sucesso em um publico restrito. Por tanto a rede ainda esta sendo usada pelos novos nomes da musica como uma ponte entre o anonimato e o reconhecimento. Reconhecimento de uma gravadora é claro.

Voltando a discussão, nós do Lavadeiras, entendemos como de um complexidade extrema. Não devemos pensar só na divulgação, temos que pensar também nas horas em que o músico fica sentado (ou em pé) testando por horas combinações de acordes, as horas passadas em um estúdio, os anos de estudo de seu instrumento e por ultimo mas não menos importante, as cervejas gastas para afinar as suas capacidades poéticas. Por muito tempo e até hoje, a gravadora tinha esse papel, ou seja, a gravadora chega pro maluco e falava: Você compõe, a gente paga a gravação e divulga seu trabalho, mas é claro assim sou dono de sua musica, e tenho muitos gastos com tudo, então você fica aí com uns 10% do preço de cada disco e o resto a gente pega pra cobrir os gastos que tivemos com você. O artista pensava, pensava e aceitava. Ora, com meu trabalho gravado e divulgado teremos muito mais gente querendo contratar nosso show, e ae que a gente ganha.

Com a possibilidade de o usuário baixar as musicas na Internet, esse pacto entra em colapso. E vemos que o lado perdedor não é do artista, e sim da indústria fonográfica. Mas para haver uma nova configuração do quadro descrito no parágrafo acima, todo um sistema de jabás, que tanto se faz presente no Rádio e na TV, TEM que acabar. O próximo passo é saber como o artista receberá pelos seus direitos autoras na rede, e é claro que as músicas serão muito mais baratas, pois como descrevi o artista vai continuar ganhando aqueles 10%, ou até um pouco mais que oferece hoje a gravadora, mas não muito mais.Portanto um álbum de 30 reiais valeria no máximo 10 reais.

Concluímos que os direitos autoras tem que ser respeitados, e infelizmente a discografias os feria, mas muito isso se deve a esse sistema que favorece as grandes corporações da musica. O mercado da música esta tomando novos rumos, apesar do desespero e da tentativa de freio da indústria do ramo. Para completar o post, queríamos agradecer a discografias por nos proporcionar um material que nunca teríamos contato em São Gonçalo, uma cidade que tem no máximo 8 lojas de música e que a maioria delas são "stands" de super mercados com carência de material que fuja do popular. Com a Internet, temos muito mais acesso a sons novos, a CDs antigos e raros, mas discussão prossegue, veremos os próximos capítulos.

Um abraço a todos.


segunda-feira, 2 de março de 2009

Agora sim ano novo!


Tirando algumas exceções causadas por greves, e que estenderam o calendário letivo até este meado de Março, estamos vivendo uma nova época. A época do ano novo "pós-carnavalesco". Dizem que as promessas e os projetos de ano e de vida tem muito mais efeito e comprometimento quando são feitas durante a enxaqueca típica da quarta-feira de cinzas. Achar um bom emprego, estudar e arrumar aquele namorado/a ou comprar aquele carro, estão sempre nessas promessas munidas de muita esperança, talvez ainda impulsionadas pelo grande teor etílico ingerido nos últimos 4 dias.
E eu que também não sou nenhum positivista de carteirinha a ponto de me afastar deste objeto de estudo, ou seja, "Carnaval", estou comunicando que agora o "coro come" de verdade neste espaço.
E como uma nova ideia(dizem que é sem acento agora), espero poder contar com a colaboração dos amigos também neste espaço, ou seja, o espaço estará aberto de agora em diante para todo tipo de manifestação, Logicamente, que não fuja da proposta inicial do espaço, ou seja. Conteúdo claro, de escrita fácil e de qualidade.

Um Abraço a todos.