Ambientalismo

Caros amigos, já falei faz unz dias atrás que a história não tem mocinho, não tem bandido, ou é cheia dos dois, o fato determinante para um mocinho virar bandido e vice versa seria o momento, o contexto. Mas essa semana em meus devaneios ociosos, vendo Fantástico(programa da Globo) eu tive a constatação de quanto uma emissora pode ser tão controversa. É o que NÓS sempre frisamos: a vida é uma contradição.

Vamos ao fato: Após um comercial repleto de propagandas de carro, e outros produtos industrializados poluentes até a raíz do cabelo, eis que começa a ser exibido um quadro chamado "vozes do clima", uma série especial comandada por Marcos Palmeira sobre os efeitos do aquecimento global no Brasil(Nem preciso falar que o prefiro atuando como o sinico e comilão Mandrake). Bom, o conteúdo desaconselhava o consumo, e em hora determinada da mensagem falada, aparece a imagem de uma loja de eletrodomésticos. Eu pensei :- "rapaaz", essas horas o dono das casas bahia, e o seu Ricardo devem estar tendo um ataque. Logo depois a mesma mensagem ecologicamente correta é passada enquanto aparece carros, e dizendo que o incentivo dado pelo governo as montadoras de automóveis eram prejudiciais ao meio ambiente,o que não deixa de ser verdade, agora imaginem caros amigos, o murro na parede que os metalúrgicos deram logo após verem isso na TV. Vale ressaltar que nos deparamos neste mesmo quadro com a seguinte frase:"Um País que não tiver preparado para diminuir sua intensidade de carbono na sua economia, terá dificuldades de competir no mundo". O que seria isso? Vá dizer isso pra china, porque ela faz exatamente o contrário, e seu crescimento anual.....(Não estou falando que seria esse o tipo de desenvolvimento que nós queremos para o Brasil).
Temos outros casos, um deles é na atual novela das 6, "Paraíso", na qual mostra um monte de "Peão" com consciência ambiental, falando de preservação, e nem se ligando que a pecuária desmatou quase todo o centro-oeste junto com a soja, e que o "pum" da vaca também contribui para a emissão de gases estufas para atmosfera, Ou seja, esta na moda ser politicamente correto quanto ao meio ambiente. Mas lucrar é sobreviver.

Um abraço a todos!

O fim ou um novo começo?

Senhores e também Senhoras, nos deparamos com a péssima notícia: A discografias encerrou suas atividades. Vítima da perseguição dos agentes anti-pirataria, os seus moderadores decidiram fechar o fórum da comunidade que contava com quase 1 mi de usuários pertencentes e outras centenas de milhares que usavam mesmo sem se cadastrar um impressionante acervo construído pelos seus usuários e organizado pelos moderadores durante os 3 anos de funcionamento da comunidade .
A partir desse fato, nos encontramos em uma discussão profunda e que tem duas palavras chaves: "Música e Internet".

Até quanto é prejudicial para o artista a livre circulação do seu material na rede??

Do ponto de vista da divulgação, com certeza é um fator positivo, principalmente para o artista que esta começando, mas essa divulgação se restringiria apenas para o meio digital, chegando raramente as rádios e a TV. Um desses raros casos é o que aconteceu com a cantora Malu Magalhães, que segundo histórico, começou expondo seu trabalho no Myspace até receber o convite para cantar com o Camelo,posteriormente vendeu os direitos de uma musica sua para uma Cia de telefone celular e com a grana para gravar seu próprio disco. Mas casos como esses são isolados, e vemos muitas bandas morrerem na praia, chegando até a fazer um sucesso inicial na rede, mas sem o apoio(leia-se Jabá) das gravadoras, não chegam a se "massificar" tendo um sucesso em um publico restrito. Por tanto a rede ainda esta sendo usada pelos novos nomes da musica como uma ponte entre o anonimato e o reconhecimento. Reconhecimento de uma gravadora é claro.

Voltando a discussão, nós do Lavadeiras, entendemos como de um complexidade extrema. Não devemos pensar só na divulgação, temos que pensar também nas horas em que o músico fica sentado (ou em pé) testando por horas combinações de acordes, as horas passadas em um estúdio, os anos de estudo de seu instrumento e por ultimo mas não menos importante, as cervejas gastas para afinar as suas capacidades poéticas. Por muito tempo e até hoje, a gravadora tinha esse papel, ou seja, a gravadora chega pro maluco e falava: Você compõe, a gente paga a gravação e divulga seu trabalho, mas é claro assim sou dono de sua musica, e tenho muitos gastos com tudo, então você fica aí com uns 10% do preço de cada disco e o resto a gente pega pra cobrir os gastos que tivemos com você. O artista pensava, pensava e aceitava. Ora, com meu trabalho gravado e divulgado teremos muito mais gente querendo contratar nosso show, e ae que a gente ganha.

Com a possibilidade de o usuário baixar as musicas na Internet, esse pacto entra em colapso. E vemos que o lado perdedor não é do artista, e sim da indústria fonográfica. Mas para haver uma nova configuração do quadro descrito no parágrafo acima, todo um sistema de jabás, que tanto se faz presente no Rádio e na TV, TEM que acabar. O próximo passo é saber como o artista receberá pelos seus direitos autoras na rede, e é claro que as músicas serão muito mais baratas, pois como descrevi o artista vai continuar ganhando aqueles 10%, ou até um pouco mais que oferece hoje a gravadora, mas não muito mais.Portanto um álbum de 30 reiais valeria no máximo 10 reais.

Concluímos que os direitos autoras tem que ser respeitados, e infelizmente a discografias os feria, mas muito isso se deve a esse sistema que favorece as grandes corporações da musica. O mercado da música esta tomando novos rumos, apesar do desespero e da tentativa de freio da indústria do ramo. Para completar o post, queríamos agradecer a discografias por nos proporcionar um material que nunca teríamos contato em São Gonçalo, uma cidade que tem no máximo 8 lojas de música e que a maioria delas são "stands" de super mercados com carência de material que fuja do popular. Com a Internet, temos muito mais acesso a sons novos, a CDs antigos e raros, mas discussão prossegue, veremos os próximos capítulos.

Um abraço a todos.

Agora sim ano novo!

Tirando algumas exceções causadas por greves, e que estenderam o calendário letivo até este meado de Março, estamos vivendo uma nova época. A época do ano novo "pós-carnavalesco". Dizem que as promessas e os projetos de ano e de vida tem muito mais efeito e comprometimento quando são feitas durante a enxaqueca típica da quarta-feira de cinzas. Achar um bom emprego, estudar e arrumar aquele namorado/a ou comprar aquele carro, estão sempre nessas promessas munidas de muita esperança, talvez ainda impulsionadas pelo grande teor etílico ingerido nos últimos 4 dias.
E eu que também não sou nenhum positivista de carteirinha a ponto de me afastar deste objeto de estudo, ou seja, "Carnaval", estou comunicando que agora o "coro come" de verdade neste espaço.
E como uma nova ideia(dizem que é sem acento agora), espero poder contar com a colaboração dos amigos também neste espaço, ou seja, o espaço estará aberto de agora em diante para todo tipo de manifestação, Logicamente, que não fuja da proposta inicial do espaço, ou seja. Conteúdo claro, de escrita fácil e de qualidade.

Um Abraço a todos.

Estatísticas de São Gonçalo

Dados Estatísticos
Área	249 Km2 (lei 0/20/90)
População	960.841 habitantes (População estimada 2005 em 01.07.2005)
Renda per capita	R$ 144,00
Maior renda per capita	Neves com 2,97 salários mínimos
Menor renda per capita	Monjolo com 1,98 salários mínimos
Rodovias de acesso	RJ 104, RJ 106 e BR 101
Rodovias municipais pavimentadas :	120 Km
Rodovias municipais não pavimentadas :	70 km
Distância entre as sedes São Gonçalo e Niterói :	10 km (aproximados)
Número de zonas eleitorais : eleitores	cinco, sendo 1.339 seções e 525
Empresas	9600 regulamentadas, com CNPJ
Indústrias	91 (cadastradas)
Hipermercados	4
Cinemas	8
Teatros	4
Bibliotecas públicas :	5
Escolas superiores :	4 (3 particular e 1 pública)
Escolas de ensino fundamental :	253
Escolas de ensino médio :	56
Escolas de Educação infantil :	123
Escolas municipais :	63
Cursos Livres :	190
Cursos língua estrangeira :	10
Índices de língua estrangeira :	10
Índice de alfabetizados :	88,42%, sendo o maior índice no Distrito de Neves (91,8%)
Terminal rodoviário :	não tem
Rodoviária :	não tem
Aeroporto :	não tem
Hotel / Pousada / Pensão :	33
Motel :	30
Estádio de futebol :	não tem
Ginásio esportivo público :	não tem
Linhas de ônibus coletivos municipais :	36 (com 230 veículos)
Linhas de ônibus coletivos intermunicipais :	56 (com 870 veículos)
Táxis :	671 veículos
Clínicas médias, Casas de Saúde e Hospitais :	134
Hospitais públicos :	2 (1 estadual e 1 municipal)
Hospitais particulares :	19
Leitos hospitalares vinculados ao SUS :	86
Pronto Socorro municipal :	2
Centro de puericultura :	1
Centro de saúde :	2
Postos de saúde :	31
Subpostos de saúde :	2 (Santa Izabel e Coelho)
Maior índice de abastecimento de água canalizada :	90,87% no distrito de Neves
Menor índice de abastecimento de água canalizada :	51,40% no distrito de Monjolo
Maior índice de abastecimento de água de poço ou nascente :	28,85% no distrito de Monjolo
Menor índice de abastecimento de água de poço ou nascente :	0,63% no distrito de Neves
Maior área atendida de coleta de lixo :	82,6% no distrito de Neves
Jornais diários :	2
Jornais periódicos :	2
Emissoras de rádio comunitárias :	30
Emissoras de rádio FM :	2
Canal de TV comunitário :	1 (canal 18)
Telefone públicos :	545
Agências bancárias :	23
Delegacias :	4 (72ª, 73ª, 74ª e 75ª DP)
Polícia Rodoviária :	2
Corpo de Bombeiros :	1
Batalhão Polícia Militar :	1 (7º BPM)
Batalhão florestal :	1
Guarda Municipal :	1

Problemas Sócio-Ambientais
Lixo	18,73%
Valas	14,61%
Mosquitos	14,61%
Ratos	11,99%
Falta d' água	11,80%
Poluição Hídrica	11,24%
Enchentes	8,80%
Poluição do Ar	4,31%
Desmatamento	1,69%
Queimadas	1,50%
Deslizamentos	0,75

Fonte: IBGE, Resultados da Amostra do Censo Demográfico 2000
NOTA : Informações de acordo com a Divisão Territorial vigente em 01.01.2001.


Em breve comentários. Um abraço a todos.

Musicando

Qual radio você anda escutando? Você já percebeu que hoje em dia se ouve cada vez menos as rádios. Irão dizer, culpa delas, que só toca musica pelo sistema de Jabás, ou seja, o artista no apogeu da sua criatividade ou no ápice da sua embriaguez, faz uma canção. Leva meses , anos, décadas para que ela um dia seja reconhecida, e quando consegue, na maioria dos casos tem percentagem menor sobre a venda e circulação dela do que o dono de uma gravadora, este que da um dinheirinho para rádio circular essa musica, como aquela amostra grátis de polenguinho nos corredores do super mercado. A pessoa escutava a musica da radio comprava o disco ou a fita. Quem não tinha grana esperava o dia todo com o dedo na tecla "rec" do aparelho na esperança daquela musica tocar, gravando esta em um fita. Bom, poucas pessoas faziam isso, o povo comprava mesmo. Até a pirataria era precária. É, mas o céu azul do mercado fonográfico se fechou, e com a crescente digitalização da música o coro ta comendo para os caras. Crise!
Se já estava difícil para o compositor antes, imagina agora CERTO??? ERRADO! Pelo menos em meu "modo de vista" como dizia o grande filósofo BAMBAM, do BBB1 ou só BBB como queiram! Acho que a porta foi fechada, principalmente para os ritmos menos populares, ou usando um modo politicamente correto, os estilos menos centrais, ou seja, não é só de bossa e samba que vive Brasil, temos manifestações de norte a sul, e que são sim MPB, restringir esse termo ao som que o Djavan e seus adeptos fazem, é ser reducionista em pró de um pensamento central. Mas voltando ao assunto da porta, a porta foi fechada sim, mas temos uma brechinha na janela onde o sol esta entrando, e essa brechinha vai aumentar. E vejo que o futuro deste mercado está nos sites de relacionamento(eu sei que você pensou Orkut), e teremos que esquecer todo esse modelo de arrecadação vigente e formular um novo paradigma. Substituir a divulgação das rádios para os sites de relacionamento é uma boa pedida. Uma coisa é certa,sempre estaremos ouvindo música, até musica ruim, porque como já dizia o "dito" popular: "É melhor ouvir isso(eu sei que vc pensou no funk) do que ser surdo.

Um abraço a todos!

Ano novo. Velho mundo.

AH 2009!
Ano que começa, em um clima meio down, com massacre executada pelos coitados da história, que hoje do outro lado do muro e com outro papel na história estão, "fechando o olho e largando o dedo" para cima da Faixa de Gaza, agora a pergunta que fica: Teremos filmes americanos contando, as desventuras e toda dificuldade que o povo palestino deste território está passando assim como os filmes de segunda guerra com os Judeus?Bom eu acho que não, até porque seria difícil convencer um produtor a banca um elenco feminino que ficaria boa parte do filme atrás de um véu? Imaginem um filme com a Jolie, sem o cabelo da Jolie? Pelo menos economizariam com o cabeleireiro.
Brincadeiras bem a parte, o assunto é sério, e se pararmos um pouco para analisar isso tudo, a primeira constatação que temos é que na história não temos vilões nem mocinhos, não temos o bem e o mau. Temos apenas os homens e o momento.

Após esse longo hiato prometo estar mais presente na beira do valão, lavando toda roupa suja de 2009. Um abraço a todos!